domingo, janeiro 23

Idealização e Realidade


Uma questão q sempre vem à tona em relação às familias uniparentais é a suposição de q o ideal é a criança ser criada por pais casados, heterossexuais e monogâmicos. Como se isso fosse alguma garantia da criança ser criada num ambiente saudável e seguro.

Ora bem, pais casados, monogâmicos e heterossexuais podem ou não ser bons pais, como qqr outros com características diferentes.

Um dos maiores desafios da família contemporanea é lidar com a diversidade... antes havia apenas um modelo familiar, pais provedores e mães cuidadoras, uma opção sexual,uma religião oficial e a ditadura...
Hj em dia, temos q lidar com grandes mudanças sociais, e temos de transmitir valores humanos aos nossos filhos, de forma transversal e não preconceituosa... a fim de q eles possam fazer escolhas saudaveis, desenvolvendo o respeito e a tolerância aos demais...

O maior preconceito contra as novas famílias vem dos próprios componentes, qdo eles estão ainda inseridos na programação social da idealização... idealizam relações e sofrem por não alcançar a tão sonhada felicidade ou perfeição. Não percebem q não existe o emprego ideal, o casamento ideal, o companheiro ou companheira ideal, a família ideal e por aí afora... exste a realidadee é com ela q temos de lidar. Por causa da idealização do amor romântico e do complexo de cinderela, muitos casais acabam tendo mais problemas de relacionamento do q seria esperado, e pela inabilidade em resolvê-lo passam por conflitos e desentendimentos. o q se torna uma bola de neve se há filhos, programados ou não, no meio de campo... É dificil perceber q com ou sem o outro progenitor as dificuldades existem e cabe-nos administrar e buscar a melhor resolução possivel, viável e cabível... Casados, separados, abandonados, viuvos, ou seja qual for a situação parental estamos expostos a riscos e intemperies e em nenhum lugar está escrito q os progenitores sozinhos são mais ou menos infelizes, ou tem mais ou menos problemas do q pais casados. Só existe a vida real, para todos...

Com pessoas adultas, capazes do diálogo e entendimento, negociação e consenso, qqr divergência fica mais fácil de administrar, mas, se as pessoas em questão são imaturas e intransigentes, decidindo unilateralmente e fugindo ao diálogo, aí tudo se complica... em qqr esfera da vida social. Se envolve filhos, e há situações divergentes, pronto, tá armado o circo das baixarias. A maior dificuldade dos progenitores é separar o - mau - relacionamento de ambos da sua relação com os filhos. E assim os adultos envolvem as crianças num stress desnecessário e perigoso, pq pode ainda deixar sequelas emocionais nos nossos filhos, q deveriam ser evitadas a qqr custo.

Não podemos mais, nos idos de 2010, século 21, continuar a lidar com essas questões com as mesmas bases do século passado. O mundo evoluiu, as tecnologias e comunicações evoluiram, e as relações pessoais e parentais tbm precisam evoluir, precisamos nos instruir e nos atualizar sobre todos os assuntos q envolvem a saúde e a educação dos nossos pqnos, bem como outros aspectos da vida deles e tbm fazer um up grade nos relacionamentos interpessoais, com as pessoas com quem temos ou não afinidades, mas temos de conviver... saudavelmente.

Nesse ponto a idealização pode ser positiva, qdo eu adquiro capacidades e competências reais q vão me trazer harmonia nos meus relacionamentos, sejam eles sociais ou familiares. Mas a idealização q causa transtornos na nossa vida, por não conseguir lidar com a vida real e com pessoas de verdade, essa joguemos fora, sem demora... não existem sapos nem príncipes, nem mto menos cinderelas ou bruxas... a não ser nos contos infantis, e q isso fique bem longe dos relacionamentos dos adultos, quer ejam pais e mães ou não...

Hj queremos dar e receber respeito qqr q seja a formação familiar... a liberdde de co-existir pacificamente com os demais modelos familiares... e relacionais... e religiosos... e politicos... etc... Vamos lidar de forma saudavel com as questões parentais, pessoais e sociais... pelo bem dos nossos filhos e claro, por nós mesmas...

até breve...

Um comentário:

Suka disse...

sabe Ju q um dia entrei numa discurção feia com uma pessoa por causa disso, uma ex colega de serviço falou bem isso, q filhos de casais homosexuais tem mais tendencia a serem gay e filhos de mae solteiras tem mais chancer de virar o q nao presta, gente fiquei pocessa, como assim, como se todo homosexual fosse filho de pais gay, ou se na cadeia ou prostibulo só tivesse filho de mãe solteira...
e vemos q na pratica nao é bem assim, a maioria de pessoas do mundo do crime (ao contrario do q se imagina) são filhos de pais casados e até bem de vida, e um casal homosexual tbm tem mae e pai hetero.
são escolhas q fazemos, ruins ou boas, certas ou erradas, só o tempo ira dizer, mais juro q me recuso acreditar em "produto do meio", acho isso absurdo, somos sim influenciaveis, isso é fato, mais as decisoes da nossa vida quem toma somos nos, nao o meio em que vivemos, nem quem nos criou.